sábado, 20 de junho de 2009

E AGORA JOSÉ?!

Já está em poder da Mesa Diretora do Senado relatório preliminar que constata que o novo escândalo no Senado é bem maior e indica a existência de mais de 500 atos administrativos secretos. Esses atos foram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos, aumentar salários e até mesmo liberar hora extra sem limite para os servidores.
Reportagem de Gerson Camarotti publicada na edição desta sexta-feira do GLOBO mostra que a Mesa Diretora ainda avalia como seria feita uma eventual anulação dessas decisões, que foram tomadas sem divulgação, como determina a lei.
O relatório final da comissão instalada para analisar esses atos que seria apresentado nesta sexta-feira foi adiado para a próxima semana. Isso porque a cúpula do Senado decidiu adotar a cautela para definir como será feita a divulgação deles.

Atos secretos para proteger presos pela PF

Os atos secretos do Senado foram usados para blindar e esconder movimentações de assessores parlamentares presos pela Polícia Federal nos últimos anos. É o caso, por exemplo, de José Roberto Parquier, preso pela PF em maio de 2006 na Operação Castores, que desmontou uma quadrilha acusada de corrupção em estatais do setor elétrico. Na época, Parquier era assessor do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Mesmo depois da operação, ele permaneceu por mais dois anos no Senado, recebendo 7.600 reais de salário.

Sua demissão, quando trabalhava com Raupp na liderança do PMDB, se deu em 15 de maio de 2008, por meio de ato secreto - somente agora revelado. O documento foi assinado pelo hoje diretor-geral, na época diretor adjunto, José Alexandre Gazineo. Em outro caso, de 2 de dezembro passado, o Senado publicou a exoneração de Antônio José Costa Guimarães, acusado pelo Ministério Público Federal no escândalo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que envolveu também o hoje deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).

Guimarães estava lotado na liderança do PMDB como secretário parlamentar, com um salário de 7.600 reais. Mas um ato secreto, de 15 de janeiro passado, anulou a demissão. Até hoje uma nova exoneração não apareceu no levantamento dos atos secretos feito pela comissão de sindicância do Senado. Na verdade, Guimarães trabalha na Câmara. É uma espécie de secretário particular de Jader, ex-presidente do Senado. Outro caso envolve Enéas Alencastro Neto, preso pela Operação Navalha em 17 de maio de 2007, quando trabalhava como representante do governo de Alagoas em Brasília.

Ele passou uma semana detido sob a acusação de receber propina da construtora Gautama, suspeita de desvio de recursos públicos e alvo principal da ação da PF. Era o homem de confiança do ex-senador e governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) na capital federal. Recebia salário de 9.900 reais desde 2003 do gabinete de Teotonio no Senado. Em 2007, com a posse do tucano como governador, o suplente João Tenório (PSDB) assumiu a vaga. E Alencastro continuou lotado na Casa.

A assessoria de imprensa de Tenório diz que, no mês da ação da PF, encaminhou à Diretoria-Geral o pedido de exoneração de Alencastro. A demissão, porém, nunca foi publicada. Nem aparece na lista de atos secretos que vem sendo republicada no sistema interno da Casa. Algumas decisões eram anuladas antes de serem editadas. Carlos Rudinei Mattoso foi preso pela Polícia Federal em novembro de 2007, em uma operação para combater o contrabando de computadores em Brasília.

Informalmente, Mattoso era fotógrafo de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado. Oficialmente, porém, era lotado na Diretoria-Geral da Casa. Mattoso chegou ao posto em fevereiro de 2007 com a seguinte movimentação: o ato 1.667 o exonerou da Segunda Vice-Presidência. Mas um ato, em tese anterior, com o número 1.099, cancelou essa demissão e o transferiu para a Diretoria-Geral do Senado. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo procurou a Secretaria de Comunicação do Senado para saber dos atos referentes às pessoas citadas, mas não obteve resposta.

Hoje, assistindo ao jornal do SBT, vi uma notícia muito louca, típica do Brasil.

A então governadora do estado do Maranhão,a ilustríssima Sra. Roseana Sarney, tem um mordomo na sua casa pago pelo senado (mais um ato secreto) porque ele na verdade é funcionário do senado federal, mas na verdade trabalha na casa da nossa querida governadora, e imaginem qual o salário desse mordomo, que não é mordomo, ou que não trabalha no senado mas sim na casa da governadora? Ele ganha a bagatela de R$ 12.000,00! Pasmem!

Que coisa heim governadora Roseana, que foi tão enérgica quanto à cassação do ex governador Jackson Lago julgado e condenado por improbidade administrativa... olha só como é a vida né? A justiça divina tarda mas não falha! hehehehe quero ver a senhora se sair dessa agora!

Chega de impunidade nesse país, lugar de bandido, ladrão do dinheiro público e safado é na CADEIA! Fora Quadrila Sarney! Justiça já!

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